Autor: Anne B. Talber[1]
Publicado: 27 de Julho de 2024
Em alguns casos, embora se tratem de perturbações simples de natureza transitórias e que não exijam grandes cuidados, a intervenção médica ou especializada imediata ainda é o mais recomendável. Entretanto, algumas vezes isso não é possível, seja pela indisponibilidade de tal tipo de suporte, seja por absoluta falta de recursos na hora quando se fazem necessários, razão pela qual, nessas horas, precisamos então improvisar.
Relacionamos a seguir uma lista com 5 Chás Tradicionais de excepcional poder curativo já conhecidos dos Fitoterapeutas e agora formalmente reconhecidos pela ciência médica quando à sua eficácia medicinal, que poderão ser de grande valia numa emergência, também como profilaxia, ou ainda para “quebrar o galho” enquanto não providenciamos um aconselhamento médico especializado.
Partes usadas: Folhas, Flores e Caule.
Tome uma xícara de chá de Espinheira Santa, 20 minutos antes das principais refeições, ou pelo menos 40 minutos depois.
Às folhas trituradas adicione à água fervente. Deixe tudo ferver por mais 2 minutos. Tome frio ou morno e sem açúcar. Pode ficar na geladeira por uma semana. Ainda contribui para eliminação de gases difíceis, ou evita sua formação. É também um leve laxante e diurético, e sem contra indicações ou efeitos tóxicos. Só não deve ser tomado por mulheres grávidas. Nas lactantes reduz a secreção Láctea.
Tempo de Utilização: Não foram encontrados dados descritos na literatura consultada sobre o tempo máximo de utilização. O tempo de uso depende da indicação terapêutica e da evolução do quadro acompanhada pelo profissional prescritor. Estudo clínico avaliado propõe a utilização por 28 dias[4].
Plantas ricas em fenóis totais, como a Maytenus Ilicifolia, quando usadas em doses excessivas, 15 a 20 vezes a dose recomendada por dia, poderão causar irritação da mucosa gástrica e intestinal, boca seca, ocorrências de vômitos transitórios, cólicas intestinais e diarréia.
Partes usadas: Folhas secas desidratadas ou verdes trituradas.
Tome uma xícara de chá de Capim Santo, que também é conhecido como Capim Limão ou Capim Cidreira. Prefira a variedade natural, o capim fresco ainda verde, que você compra na feira de orgânicos, ou no mercado de pla
Ela ainda possui nutrientes especiais e faz muito bem à pele, deixando-a hidratada, conservando seu tônus e elasticidade. É um chá considerado amigo da jovialidade e um calmante suave consagrado.
À uma xícara de 150 ml de água fervente adicione uma colher de sopa comum de folhas trituradas, apague o fogo e espere 5 minutos antes de tomar. Pode-se tomar gelado como um delicioso refresco. Se não consegue tomar sem açúcar, use 2 ou 3 gotas de Estévia natural pura.
Gestantes ou lactantes deverão se informar com seu médico antes de fazer uso desse chá. Pode aumentar a pressão ocular nos portadores de Glaucoma.
Por ser um calmante natural, pode potencializar o efeito de medicamentos sedativos. O óleo de Cymbopogon citratus possui ação irritante quando aplicado sobre a pele de animais.
Embora não haja relatos de efeitos indesejáveis em caso de superdosagem, ainda assim poderão ocorrer Sonolência excessiva, Sedação, Ataxia, Diarréia, Indigestão e Hiperacidez gástrica.
Partes usadas: Folhas, Cascas ou na forma de pó.
Tome chá de Canela todos os dias. Basta uma xícara após uma das refeições, ou se preferir, à noite, antes de deitar. Ela ainda ajuda no processo da digestão, além de conter diversas vitaminas e minerais importantes à saúde.
Em pouco tempo sua resistência à insulina vai diminuir, o que significa menos glicose em sua corrente sanguínea. Seu consumo irá lhe proporcionar uma melhor absorção dos nutrientes dos alimentos, sem a necessidade de doses extras de insulina artificial. O chá a partir do pó libera com mais facilidade seus princípios ativos.
Após ferver uma xícara de água, adicione uma colher de chá do pó, ou uma colher de sopa da casca triturada e abafe. Coe e tome ligeiramente morno. Não precisa adoçar, a Canela já é naturalmente adocicada. Mas, caso faça questão de mais doce, use 4 gotas de Stévia pura.
Em pessoas com hipersensibilidade à Canela, podem ocorrer reações alérgicas de pele e mucosas, especialmente quando usada na forma de óleo.
Quando ingerida em doses exageradamente acima do consumo normal, pode provocar Irritação Gástrica, Indigestão e Hipoglicemia.
Partes usadas: Flores.
À água fervente, adicionar uma colher de sopa de Camomila. Tome após 10 minutos. Não precisa adoçar. Mas, caso faça questão, use algumas gotas de Stévia pura. Tomar entre as refeições de 3 a 4 vezes ao dia.
Para afecções da Boca e Garganta: Fazer bochechos e/ou gargarejos, cinco a 10 minutos após o preparo três vezes ao dia.
Contra indicado para mulheres grávidas e crianças abaixo de três anos. Quando tomado em excesso pode diminuir a absorção de Ferro pelo organismo.
Partes usadas: Folhas, Cascas e Fruto.
Higienize um Chuchu médio e depois retire suas cascas. Caso não queira usar as cascas, pode-se usar alguns pedaços da polpa do fruto. Com as cascas ou polpa faça um chá em meio litro de água filtrada. Depois de frio pode tomar entre 3 ou 4 vezes ao dia, ou quando sentir necessidade. Nesse caso. À noite, tome meia hora antes de deitar ou poderá ficar sonolento fora de hora.
Indicado para crianças acima de 12 anos. Mulheres grávidas ou lactantes deverão consultar seu médico antes de fazer uso desse chá.
Por ser rico em potássio, para aqueles que têm a pressão baixa, não se recomenda tomar esse tipo de chá, uma vez que poderá sentir tonturas, Bradicardia e tenderá a ficar com a pressão ainda mais baixa.
Editoria de Saúde e Educação do Site Mundo Simples.
Email: contato@mundosimples.com.br
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Editoria de Saúde do Site Mundo Simples.
Anne B. Talber - annebtalber@gmail.com
Fitoterapeuta, Terapeuta Floral e Holística especializada em alimentação Orgânica, Vegana e Vegetariana.
A autora não possui Website, Blog ou página pessoal em nenhuma Rede Social.
[2] BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: Anvisa, 2011. 126 p.
[3] D´IPPOLITO, J. A. C.; ROCHA, L. M.; SILVA, R. F. Fitoterapia Magistral – Um guia prático para a manipulação de fitoterápicos. São Paulo: Anfarmag, 2005. 194 p.
[4] GEOCZE, S.; VILELA, M. P.; CHAVES, B. D. R.; FERRARI, A. P.; CARLINI, E. A. Tratamento de pacientes portadores de dispepsia alta ou de úlcera péptica com preparações de Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). In: (CEME) CdM, editor. Estudo de açäo Antiúlcera gástrica de plantas brasileiras (Maytenus ilicifolia “Espinheira-santa” e outras). Brasília, DF: CEME/MS; p. 75-87, 1988.
[5] BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: ANVISA, 2011. 126 p.
[6]Cinnamon use in type 2 diabetes: an updated systematic review
[7] BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. 1. ed. Brasília, DF: Anvisa, 2011. 126 p.
[8]Cinnamon improves glucose and lipids of people with type 2 diabetes[9] Tratado das Plantas Medicinais Mineiras – Telma Sueli Mesquita – Belo Horizonte, 2014. pp(413-414)
Bibliografia de apoio:
Telma Sueli Mesquita Grandi - Tratado das Plantas Medicinais Mineiras – Belo Horizonte, Adaequatio Estúdio, 2014 – 1204 p.
Morgan, R. Enciclopédia das Ervas e Plantas Medicinais – São Paulo – Editora Hemus, 1979 - 555 p. II
Plantas Curativas – Como Utilizar a Natureza para a Cura dos seus Males – Ed. 14, São Paulo, Editora Nova Sampa, Ano 1, 1999 (5-55) p.
Di Stasi, Luiz Claudio – Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata Atlântica – 2 ed. revisada. e ampliada – São Paulo, Editora UNESP, 2002 – 604 p. II
Carvalho, J. C .T – Fitoterápicos anti-inflamatórios: Aspectos químicos, farmacológicos e aplicações terapêuticas – Ribeirão Preto – Tecmedd Editora, 2004 – 480 p.
Carlini, E. L. A – Estudo da Ação anti-úlcera gástrica de plantas brasileiras: Maytenus Ilicifolia (Espinheira Santa), e outras – Brasília – CEME/AFIP, 1988 – 87 p.
Brandão, M. G. L – Plantas Medicinais e Fitoterapia em Minas Gerais – Belo Horizonte – Faculdade de Farmácia – UFMG, 2003 – 140 p.
Anne Mcintyre – Bebidas que Curam – São Paulo – Editora Manole – 2001 – 160 p.
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